quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Ficha de Trabalho sobre o conceito de Pessoa



Imagem retirada da net


FICHA DE TRABALHO

Leia atentamente estes dois excertos extraídos da comunicação social:


TEXTO 1 –
“ Contínuo a ter saudades da minha mãe, em especial quando se aproxima o Dia da Mãe. (...)
Família, trabalho árduo, sacrifícios e colocar sempre os filhos antes de tudo e de todos, foram valores que a minha mãe me ensinou. Bem como ter uma atitude sempre positiva, mesmo nos piores momentos. Para ela, esses piores momentos incluíram o alcoolismo do meu padrasto, a morte de três maridos, a luta do meu irmão contra a droga e a sua própria luta contra o cancro. Em criança, via a minha mãe sair todos os dias para o trabalho, numa altura em que não era fácil ser-se mãe trabalhadora. Já em adulto, fiquei maravilhado quando vi a minha mãe mergulhar no mundo da política para me ajudar nas vitórias e nas derrotas, ao mesmo tempo que encorajava o meu irmão na sua carreira profissional e lhe prestava todo o apoio possível e imaginário, para que ele conseguisse resolver o seu problema com a droga. E assisti, com grande admiração, ao modo como ela ultrapassava as suas desilusões, sempre com humor e determinação, tirando partido de cada momento da vida, mesmo quando o cancro da mama nos privou da sua companhia, quando ela tinha 70 anos. (...)
Independentemente das adversidades que enfrentava, tentou sempre divertir-se e adorava ver as pessoas subir na vida. Nunca invejou o sucesso e a felicidade dos outros. Apenas queria o mesmo para ela e para os seus filhos. (...)
Este domingo, ao ver a minha filha e a minha mulher a conversar e a rir à mesa de jantar, ouço os ecos das minhas próprias conversas com a minha mãe. E sinto-me grato pelo amor da minha mãe. O espírito das nossas mães fica connosco para sempre. Feliz Dia da Mãe.”
Bill Clinton, Notícias Magazine

TEXTO 2 –
“ Sabe-se hoje que a vulgar expressão “meninos da rua” corresponde a um conjunto de características bem definidas. Essas crianças foram abandonadas por adultos durante mais ou menos tempo, tiveram alimentação insuficiente, falta de hábitos de higiene e falta de vigilância médica, muitas vezes recorrem à mendicidade e ao roubo para si próprias e para as famílias. Vivem em barracas ou na rua e rapidamente mergulham em actividades ilícitas (droga, prostituição). Não exprimem emoção e raramente se queixam.
De quem é a culpa? É melhor pensarmos que somos todos responsáveis. Os pais não tiveram condições para exercer a função parental. Sabe-se através de investigações detalhadas de psicossociólogos que a pobreza é decisiva para a génese deste problema. (...)
A verdade é que, quando não há casa nem pão, é difícil haver estímulos positivos para que a auto-estima destas crianças não desça vertiginosamente.
É, pois, necessário, não continuar a proceder como se estas coisas só se passassem “lá fora” (que é um país que não conheço). Estão bem aqui ao pé da porta, nas periferias de Lisboa, Amadora, Setúbal e Porto. Para que não as esqueçamos.
E, senhores políticos, não acham isto mais importante que a regionalização?”
Daniel Sampaio ,Notícias Magazine

A partir deles redija uma composição na qual exprima, fundamentado-o, o seu ponto de vista sobre este tema: A educação, os valores e a pessoa.

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