quinta-feira, 5 de março de 2009

Utilitarismo ético


Foto retirada de http://olhares.aeiou.pt

A tese fundamental do consequencialismo é a de que uma acção é moralmente correcta se os seus resultados forem mais bons do que maus. (...)
PGU: Uma acção moralmente correcta é a que produz maior prazer (bem) e/ou menor sofrimento (mal) para a maioria.
O utilitarista clássico Jeremy Bentham foi quem primeiro elaborou esse princípio. Para medir a diferença entre o prazer e o sofrimento (a que ele chamava dor), Bentham sugeriu um cálculo utilitário, que consiste em fazer um balanço do prazer e da dor, medidos em termos de intensidade, duração, certeza, proximidade, fecundidade e pureza para cada pessoa envolvida, somando em seguida os resultados de modo a obter um balanço final. No caso do balanço final privilegiar o prazer sobre a dor, a acção será moralmente correcta, caso contrário ela será uma má acção. Para exemplificar, suponhamos que se queira construir uma represa numa certa localidade. Essa acção produzirá um bem por possibilitar a produção de energia eléctrica e irrigação de terras da região. Ela produzirá também um certo sofrimento: famílias que há muito tempo vivem na região que será alagada terão de ser deslocadas etc. Esse mal poderá ser reduzido se o governo reembolsar as perdas... Como o prazer resultante acabará sendo muito maior que o sofrimento, a construção da represa torna-se, quando medida pelos seus prováveis efeitos, uma boa acção.Claudio F. Costa

1. Defina o consequencialismo.
2. Tendo por base o exemplo proposto no texto, discuta o alcance do utilitarismo ético. Na sua resposta tenha presente o conceito de felicidade.

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